domingo, 29 de abril de 2007


Eu tinha controle da marcha e também do volante. Mas a velocidade me escapava sempre que algo me aparecia a frente e a situação ostentava perigo. Não tinha ninguém ao lado, o banco do motorista estava vazio, e até hoje não entendo como não consegui alcançar o freio. A velocidade auemntava com o passar de cada minuto, juntamente com o meu desespero. Pedia com todas as forças para o caminho ficar livre, e todas as preces foram atendidas até certo ponto. Era um carro escuto que andava em sua velocidade normal na faixa esquerda da pista dupla: não tinha local para ultrapassagem. Mesmo não sendo permitido, fui pela direita, onde encontro logo a frente um carro vermelho com a velocidade mínima: ele também estava na sua mão. Parece que eu me coloquei exatamente no que dizem hora errada e local errado. Eu morri.

Mas será mesmo que era tão errado? Porque às vezes costumo pensar que sempre foi certo demais...

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