domingo, 2 de novembro de 2008

Vamos, dê-me um bom motivo. 

Não quero fatos. 
Quero argumentos, contrários e mistérios. 

Não quero verdades e provas. 
Quero certezas, dúvidas e cumplicidade. 

Não quero um passado nem um futuro. 
Quero um presente,  surpresas e momentos.

Não quero uma vida.
Quero apenas fazer parte.

Não quero um conto de fadas.
Quero o meu principe encantado para dividirmos as nossas realidades, e delas fazermos o nosso porto seguro.

Eu não quero um bom motivo, quero só as boas intenções.

E afinal, onde deixamos escondidos o nosso romantismo?

sábado, 1 de novembro de 2008

acordo no meio do sonho sem saber se é dia ou se já anoiteceu, se o dia ainda é o mesmo, ou o seguinte; sem saber as horas, pra onde vou, com quem vou ou se vou; sem saber como acende a luz, em que lado da cama está o chão, e onde está o celular. e afinal, por que o despertador pela vigésima vez não tocou? cadê o meu chinelo? e quais são mesmo as aulas da faculdade? por que minha mãe tirou a toalha do meu banheiro? e que horas são mesmo?