quinta-feira, 21 de junho de 2007

A falta de convívio com papel, caneta e afins, às vezes, me faz acreditar que, de repente, perderei todas as palavras e significados. Como água escorrendo entre os dedos, sabe? A mão até fica molhada, mas no fim das contas não há nada além do que a sensação que aquilo ali deixou. Estranho, é exatamente assim... Não haveria outra forma, outro sentido, outro jeito...
Dos muitos autores que já, um e outro sempre dizem que chega uma hora que nós temos que olhar aqui dentro e ver quem realmente somos ou o que queremos. Mas sabe quando a realidade a sua volta ofusca tudo que vem de dentro pra fora? Não sabe? Tá, nem queira saber então... Essa não é uma daquelas sensações que eu recomendaria.

Todo dia é sábado e domingo. Aliás, sabado e domingo não... Todo dia é sexta a tarde. É uma espectativa pelo o que tem pela frente, e uma aversão sem cabimento pelo que ficou pra trás. tudo bem, meus dias da semana nem saão tão insuportáveis assim, é porque às vezes cansa... viram horas vazias. E, como já dizia minha irmã, horas vazias são um prato cheio para o eu de cada um. O problema é que, nem sempre o tal eu se encontra sozinho, e a devida companhia não é sinônimo de bondade. Pode ser e pode não ser: dois lados da moeda.

Jogo-a mais uma vez, cruzando os dedos para a "cara" dar lugar a minha "coroa".

Um comentário:

Chico Medeiros disse...

ei...
muito bom isso aqui!
=)
:*