segunda-feira, 28 de maio de 2007

Conflito.



Agora somos apenas nós duas: eu e eu mesma. Subtraindo o tempo em que não mais nos encontramos daquele que eu escolhi para outros planos/pessoas, restou-me um belo saldo negativo. É, em dívida comigo mesma: antes fosse qualquer outro alguém sem tanta importância.
Procuro buscar na essência de mim os meus controles e limites: os dois têm de funcionar juntos, do contrário, não funciona. Sempre disse que esse jogo de esconde ali e acha aqui nunca dava certo, mas os meus passos insistiam em ser maiores que os meus pés. “Só cai quem está em pé”, ouvi dizer. Vendo por esse lado, nunca percebi tamanha coerência.
E agora, querida eu, fala mais alto, que meus ouvidos parecem as vezes aumentar demais a música. Aprendi desde pequena, que para se ouvir ao redor é preciso cantarolar sempre, mas numa freqüência alta o suficiente apenas para não cair na monotonia.
Minhas cirandas me levam pro mesmo lugar onde parei e nunca me deixaram sair: no quintal florido habitado por filhotes caninos, nos sonhos onde eu nunca conseguia correr, mesmo que o perigo estivesse ao lado.
Compreensível os dias sempre me levarem de volta aos meus dias de criança: o meu espírito estará vivo em todos os tempos, a todos os momentos, mas as minhas atitudes são dignas de reflexos. Reflexos dos meus 18 anos.

Um comentário:

Tainá Falcão disse...

Esse negocinho chamado Blog, tá ficando muito bom.
Qual o seu sonho, querida amiga?
Estou torcendo para que o teu sonho de agora esteja vindo, com pressa, sem pressa.Que esteja no caminho.
amor,
marialindamaria