segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Embreagadamente sóbria

Começo pela fala mansa, trôpega...
E o embaraço das palavras,
Daquela que parece não saber o que está falando,
Mas que nunca esteve tão coerente.

Continuo sob as luzes mais fortes e o olhar mais fraco,
De quem pede a cama e um bom travesseiro
De quem quer ir pra casa e não tem carona

Discreta,
Termino no riso fácil,
Daquela que sabe o que está fazendo
Sobre o que está rindo
E com quem quer estar, independente da próxima dose.




Anne Jolie

Um comentário:

Camilla Borges disse...

reapareceu no blog.. gostei :)