sábado, 22 de setembro de 2007

(...)

Ele saiu puxando-a pela mão, como quem se arrisca primeiro ao perigo para livrá-la de qualquer eventualidade. Ela caminhava olhando sempre para o chão, observando toda a magnitude da harmonia entre seus pés, e pensando sobre coisas que não faziam sentido, não para aquela hora. Ele parou, olhou pra trás: eles se viram pela primeira vez denovo.
Não foi preciso falar mais nada. Naquele momento tudo ao redor explicava mais que qualquer palavra. A melodia soava aos ouvidos até mesmo de quem não queria ouvir, e o céu passeava tranquilamente. Eles tinham o mundo inteiro nas pontas dos dedos. Agora, não existia nada além...

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